terça-feira, 28 de julho de 2009

Me vou com há alma de tiro

Nos meus olhos sei oque quero,
procuro longe oque ainda procuro.
Ando ao tranco manso e sereno .

Me vou, pela lida.
trompando potro e levando pelos
encontros na serventinha da lida.

Miro o campo me desenhando
nos olhos cosas minhas.
Miro o mundo na volta,
pra me dar conta.

Que oque tenho, por pouco
é que preciso.
Nessa andanças de ser de um
povo que pelo verde estendido
se para.

Me vou, no rumo que tenho.
Pelas palavras as vezes mostro
minha alma.

Entrego junto aos tentos
dos meus bastos meu gostos
por ter alma de campo.

Que me vou no rumo de alma
que há tempos foi campo afora,
no templo sagrado do campo afora.

Me paro quieto, com estrelas
pela volta de meus olhos.


Ginetinho...

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