quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

De chasques e coplas


Em chasques bem escritos

E letra de curvas esplendidas.

Que fazem floreio pela linhas

E vão charlando mansamente.



Coplas que do vento

E dos assovios pra nos

Orvalhar dos olhos nas minhas

Saudades.



Que um recuerdo e uma copla

Dos arreios que surgem,

No sorver de um final de tarde.

Que vai no ponteio de uma viguela.



No recolutar de um mate

Se para mirando o horizonte largo

Que da polvadeira que erguida,

Se perde os olhos.



Que andarilhos se ficam,

Perdendo-se num olhar que

Mira la vuelta, mirando lejos.



No empeçar da lida buena.

Que campo afora com alma

Parando rodeio se sabe de cada

Letra repontada na copla “Dante”.



Que dos ojos luzeiros.

Que da Dalva mirando sabe

De um mateador e da sina guitarrera.

Que por conta justa dessa viguela.



Que me amansa e me recuerda

Dos chasques bem feitos.

E dos jeitos de mirar pelos ojos

Que vi luzeiros buenos.



Que fue pra tão lejos

Mas fiquei a mirar solito

E deixar uma viguela que se apotra

Charlar por cordas de acero de um ultimo

Chasque.



Ginetinho...