Me
pergunto... todo dia antes do sol
Vendo ainda
todas as luzes dos arrebol.
Onde andará
quem um dia tive perto?
Tive sonhos
de lua e vida, por certo...
Não sei...
por nada onde ficou.
Esta copla
de meus recuerdos desenhou.
Busco ainda
deixando, querendo
Assim pelos
meus olhos vou revendo.
Deixo pela
luz de mais um amanhecer
Num rezo,
querendo por culpa saber
Então depois
dos mates fico de olhos inertes
Então deixo,
segredos mais puros e vivos
Juyando mais
um mate, antes dos estribos
Firmando o
corpo campo afora...
Depois de
empurrar ausências pelas auroras
Que ainda
vem repletas de imagens claras
Rondando
antes do sol, já se tornando raras
Sem saber
mais um bem querer, pelas luzes
Que surgem,
e empeçam pelos corredores.