quarta-feira, 30 de junho de 2010

No corpo da tropa

Talvez na redeas de um tubiano

Que patea distançias, com horizontes

Largos pela largura da mirada...



No seguir da tropa

Que as vezes se alvorata

As vezes tranquea.



Fronteiras, plagas e pampas

Que se fazem distançias.

No sabor do mate

Que se encontra o tempo.



No andar da ponta

Embalando o corpo

Parelho da tropa.



Cruzando o rio Paraná,

Tranqueando por pampas

E plagas.



Talvez a longe na polvadeira

Que se levanta junto

Aos olhos.



O índio garra a volta

Pra montar e aperta bem as rédeas

Junto aos dedos.



Que onde alma se faz costado

Talvez nos mesmo olhos

De campo que se prendem



Junto a largo que se cruza

Os altiplanos, até os mares

Que do norte que se vê cosas alem



Da saber do embalo do corpo

Da tropa.

Num bagual tubiano que recorta



Campos e emendam tempos

Que contrabandeio querências

Com esperas por voltar.