domingo, 21 de novembro de 2010

Entrega de tropa

Estava por ali sentado sob os bastos

mirando o redemunho de uns potros

entre o palanque e o portão

da mangueira.



Esperava terminar pra fechar

mas em min se parava

rumos e caminhos de toldeiras.



Em pensamentos que vageavam

entre a polvadeira e as patas

deste potros que se ajeitam.



Ali entregava mais uns potros

mas cada qual exceto

a zaina negra que sabe

de todos meus rumos.


Nesta potros que pelas cruz

rezo um misal solito

que levo solto das patas

entre lombo e cielo.



que sei que por estes potros

que enfreno aqui e se vão

pra outros lados que irão

carregar rumos de flor e percanta,



levando junto a polvadeira

que levanta do corredor

rumos certos firmados

no portal.



Que bem sei que mais deste

potros que nenhum é meu.

Levam bem mais que meus rumos

mas sim talvez um pedaço



de minha alma domeira.