terça-feira, 21 de junho de 2016

Alguma poesia

Que vale a poesia sem sentido
Procurando nas luzes segredos
De algum caminho que esquecido
Pela pontas dos meus dedos.

Talvez essa luz que trago aos olhos
Me emprestem um canto claro.
Quem sabe as palavras dos sonhos
Ainda vivo que as vezes me deparo.

Busco um caminho que o tempo
Só ele poderá me dizer o certo.
E quem sabe mais pelo contra tempos
Que a vida me diz, as vezes incerto.

Que me vale uma poesia
Com todo o sentido e métrica...
Falando de luzes claras como o dia.
Fazendo rimas, perfeitas sintéticas.

Se perder a vontade que salta ao olhos
Pra min que vejo, escuto e pouco falo.
Deixo pra minhas distancias pra depois,
Ouvindo o canto claro dos galos.

A poesia traz o tudo pra min...
Sem que muitos saibam de tudo.
As vezes procuramos um fim
Pra escuta de ouvido mudos.