Firmou bem a
perna na volta incerta
Pra quem não
se governa e desperta
Depois de
uma reza terna e certa
Pra se mante
sob o lombo que vira
Pelo espaço
quase num tombo, se atira.
Polvadeira
erguida, lenço se indo pra o ar
Nas esporas
rezando um terço, pra não voltear
Por nada,
quase me perco mas vai tranquear...
Depois
abaixo de espora, voltar com a lua
Talvez com a
aurora, num rastro de estrela nua.
Potro que
levanta, buscando quase o céu
Pra quem vê
se encanta, mas debaixo do chapéu
Sou eu quem
sustenta, todo esse escarcéu.
Quando sente
pelas botas, o tentos segurando
A vida sob
essas patas, pra depois voltar blandiando.
Na imagem
que se molda, serena e clara...
Ouço por
perto a escolta, seguindo metendo a cara
Pra não
deixar na volta mais forte e mais braba
Querendo
depois que esse potro, serenatiando
Voltar por
rumos desses do povo, emoldurando.
As imagens
de um posto, a beira da linha
Pra quem
ainda do sal do rosto, ajeita na trilha
Chamando nos
agosto, no corredor as tropilhas
Pra viver
dando vasa , pra os bastos apertados
E deixar na
ramada e no pasto, um potro de cacho atado.
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