Que
vale a poesia sem sentido
Procurando
nas luzes segredos
De
algum caminho que esquecido
Pela
pontas dos meus dedos.
Talvez
essa luz que trago aos olhos
Me
emprestem um canto claro.
Quem
sabe as palavras dos sonhos
Ainda
vivo que as vezes me deparo.
Busco
um caminho que o tempo
Só
ele poderá me dizer o certo.
E
quem sabe mais pelo contra tempos
Que
a vida me diz, as vezes incerto.
Que
me vale uma poesia
Com
todo o sentido e métrica...
Falando
de luzes claras como o dia.
Fazendo
rimas, perfeitas sintéticas.
Se
perder a vontade que salta ao olhos
Pra
min que vejo, escuto e pouco falo.
Deixo
pra minhas distancias pra depois,
Ouvindo
o canto claro dos galos.
A
poesia traz o tudo pra min...
Sem
que muitos saibam de tudo.
As
vezes procuramos um fim
Pra
escuta de ouvido mudos.
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